quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ignorar, Algo Mais Sutil Do Que Imaginávamos.



Somos ou o fazemos, na maioria, sem darmos conta, por mais que abominemos o fato, o cometemos e mais: o repetimos. Deixamos alguém absorto num mundo de uma mente inilegível, de um coração furtivo que por mais que dane-se a bater não é escutado, não é notado, não é de ciência alguma.
Ao menor gesto ou palavra e até mesmo sua ausência, remetemos quem gostamos, ou não, ao mais completo "modo mudo". E o motivo de tantos insidentes como este é simplesmente a falta de tato, pois o ser humano é feito de pequenas particularidades que, apesar do tamanho, são significativas e quando não levadas em consideração começam a anular a simples real presença evidente de quem quer que seja.
Assim com o mundo dando menos valor ao ser humano e esquecendo completamente a necessidade mínima que cada um tem de receber, vamos atropelando pessoas, apertanto o botão "mute" e calando aquilo que não nos interessa. E o pior vem agora, calamos também aqueles que gostamos, deixamos de ouví-los, e aí quando damos por sua falta o pior já aconteceu.
Mas felizmente, ignorar alguém não é um quadro irreversível, podemos voltar a ouví-los, é só darmos atenção às suas particularidades de modo sincero. E é importante que fique claro, não necessitamos viver pisando em ovos para não ignorar as pessoas que gostamos. Ouvir, notar, importar-se é algo natural que surge para com a pessoa que queremos bem e o próprio signficado dessa palavra já é bem esclarecedor. Então vamos dar mais lidas no dicionário e perceber se estamos de acordo com o verdadeiro intúito da palavra, e ao vê-la vocês se daram conta de todo a coerência desse texto:



IGNORAR
(ig-no-rar)
v.t.

Não saber, não conhecer: a ninguém é permitido ignorar a lei.

Não conhecer por experiência; não praticar: ignorar a desgraça, a mentira.

v. pr.

Desconhecer-se a si próprio.

Fonte: www.diconarioweb.com.br

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