Finalmente a saturação no meio televisivo chegou, depois de anos da chegada da televisão ao Brasil, duas emissoras brigam pela sua audiência. Nesses últimos anos a Rede Globo de Televisão arrebatava grande parte da massa de espectadores e assim podia “controlá-los” livremente, empurrando propagandas e propagandas guela abaixo. Também era muito útil para políticos que queriam mudar a opinião da nação sobre sua duvidosa honestidade ou para elegerem seus primogênitos. Prova disso está em um fato marcante na historia do Brasil e este é muito pior do que políticos desonestos querendo se eleger. Mas essa história merece um certo destaque.
Uma grande emissora com o poder obtido pela rede globo precisa ter muito dinheiro e esse dinheiro tem que vir de algum lugar. Pois bem, o dinheiro dela não veio do céu assim como vem o de algumas outras emissoras,este veio no tempo onde a liberdade era reprimida e o controle e a contenção de rebeldes estava em alta, ou somente nos tempos da ditadura militar. A globo foi a emissora que mais a apoiou, mas o dinheiro não veio do governo, veio dos EUA. Sim... os Estados Unidos eram meio que brothers dos camaradas que estavam no poder, como o Médici, Castelo Branco e outros. E nessa historinha de apoiar a ditadura, a Globo ganhou muuuito dinheiro e foi com ele que ela se ergueu estruturou-se e se fez a maior emissora do país, dando aquele “plim plim”na sua opinião.
Por outro lado, a segunda emissora que disputa a sua audiência é abençoada e chegou onde chegou , supostamente, com o poder de Deus. É a famosa Rede Record de Televisão. Ela começou de fininho, na TV fechada e foi crescendo, crescendo, foi para TV aberta e assim se estabeleceu como segunda maior emissora do país. Mas a parte da história que não está nos seus registros e que pouco provávelmente aparecerá em sua biografia é que o capital que a fez surgir foi um capital de poder “Universal”vindo de vários cantos do país, não, a Record não participou de esquemas que desviavam dinheiro público, mas sim de muitos fiéis que davam o seu dízimo para a sua igreja e ele ia quase que diretamente para os cofres da Record. Tanto que o dono desta emissora é um pastor investigado pelo duvidoso destino dado ao dinheiro do dízimo. Vale lembrar que ele é o muito bem aventurado dono da igreja Universal.
E nessa sinuca de bico, nos perguntamos: o que assistir? quem assistir? Bem meus queridos amigos, nos resta somente largar a poderosa máquina de direcionamento de ordem, nos dedicando a leitura, navegando pela internet, entre outros, ou somente assistir televisão fechada e de preferência internacional e que só passe filmes. Ah, cuidado com os canais GLOBOSAT, hauahauahuahauahau. Mas deixando o humor de lado, a melhor forma de não sermos atingidos por essa REDE manipuladora é criar a nossa opinião e sermos a nossa própria fonte de ordem.
Dedico este post a minha amiga Adriana que foi quem me deu a ideia para o tema deste texto e é uma das minhas pouquíssimas leitoras, mas ela não deixa de dar um pulinho aqui.
As vezes eu me pergunto....espectadores e/ou leitores de séries ou sagas,como nós, fazemos para deixar de ler e/ou assistir denovo e denovo e denovo? Como fazemos para deixar de pensar no futuro dos personagens? Nós que estávamos acostumados a tê-los todos os dias na nossa vida e de uma hora p/ outra temos que nos acostumar a viver sem eles, é como se perdêssimos um grande amigo. Como a gente tira derrepente uma Bella, um Harry ou uma Rachel de nossas vidas?Eu, que estava habituado a ter meus dias tranquilizados pelo romance de Bela e de Edward agora tenho que em contentar com o reler da obra. Estava acostumado a esquecer meus problemas vendo hilários episódios de Friends e viajava na magia de Harry. Eu faço um apelo a Stephanie, a JK e aos criadores de Friends e a muitos outros que fizeram e fazem obras incríveis, sagas de tirar o fôlego: pensem melhor em seus leitores ou fãs que lêem, assistem, ou melhor,consomem suas obras por inteiro....pensem melhor em nós, para que tenhamos uma boa despedida de personagens que sempre compratilharam de nossos dias.
E sabe qual é minha resposta p/ isso tudo? Vamos nos afundar e nos envolver em outras obras, só assim exorcizamos de vez as antigas até o dia em que acabem todos os livros e seriados bons no mundo. E isso eu acho difícil de acontecer.
Indivíduos que nasceram para marcar o mundo com suas ações, penteados e talentos espetaculares sempre existiram. O mundo sempre foi de um certo modo influenciado e moldado por estes. E assim nossa maneira de pensar, de agir, de se vestir e o nosso gosto musical foram afetados também.
O início da década de 50 foi uma época onde o racismo imperava, onde brancos ouviam músicas de brancos e negros escutavam músicas de negros. Foi quando um homem resolveu juntar esses estilos e acabou inventando um dos ritmos mais escutados do mundo, o rock. Ele era um rapaz branco, mas que cresceu no meio de negros, tendo influências de ambos os lado. E assim misturando o jazz com o cauntry, o clássico com o novo, Elvis mudou toda uma concepção de música e o modo de pensar daquele tempo, sendo idolatrado até hoje.
Já na década de 70, Jimi Handrix e Janes Joplin foram os verdadeiros ídolos heap, numa época onde os EUA viviam uma luta interna, pois de uma lado o presidente Kannedy estava obrigando os jovens à irem para a guerra do Vietnã e do outro estavam aqueles que queriam a paz e se revoltaram contra o sistema. Handrix e Janes lutaram ao lado dos pacíficos através da música, mudaram a mentalidade e o estilo de vida de muita gente, o que ajudou muito na retirada das tropas americanas. O movimento heap encontra-se presente e conquistando muitos adeptos.
Esses foram exemplos de ícones pop que mudaram nissa vida significantemente e muitos continuam revolucionando. Hoje em dia o fato de um ídolo afetar nossas vidas é muito mais fácil, pois os meios de comunicação estão super avançados e também pelo fato das pessoas necessitarem de certa forma de álguem para seguir como referência, tanto na moda, na música ou num estilo de vida.
Amizade, uma palavra cheia de complexidade o que dá a esta várias interpretações, infinitas para ser mais exato. Uma palavra que muitos conseguem deturpá-la, conseguem até mesmo mudar o seu sentido. No dicionário tem-se a amizade como:
Amizade: Afeto amigo// Apreço; estiguima// dedicação// Camaradagem; coleguismo.
Bem...o dicionário precisa ser atualizado, para não dizer corrigido, pois o que vemos hoje é a amizade em forma de manipulação, obrigação, e o mais comum porém o menos percebido é a CONVENIÊNCIA.
Conveniência: Qualidade de coveniente// Interesse, vantagem, proveito.
Agora eu me perguto. Como é que duas palavras tão distintas podem virar quase, ou exatamente a mesma coisa? Podemos colocar a culpa nos problemas básicos de uma vida moderna, pois não temos tempo para nos dedicarmos inteiramente a uma amizade. Também podemos colocar a culpa no fato de não podermos confiar em ninguém, nunca se sabe né?
Eu humildemente acho, que o problema é que neste século, o vinte e um, o EU está a cima de todos os outros pronomes existentes, tanto os do caso reto, quantos os oblíquos, quanto...todos. O "eu" sempre vem em primeiro lugar, e nos esquecemos da parte da doação que uma amizade requer. Será que ainda sabemos o que isso significa? Alguns sim, outros não.Sem falar em uma palavrinha muita importante chamada "consideração", que é uma coisa muito rara de se achar, arrisco dizer que é mais do que a honestidade.
Porém, nossa eterna busca por autossatisfação é eterna e isso e todos os famosos "problemas de uma vida moderna" ocupam todo o espaço, não deixando lugar para a verdadeira amizade...
Agora...corrigindo o verdadeiro sentido e significado da palavra amizade, ficaria mais ou menos assim:
Amizade: Forma de adaptação ao espaço// Interesse mútuo// Forma conveniente de interação.
P.S.: este é um texto pessimista, onde muitos casos únicos acabam virando um só, sem intensão de generalizar ou padronizar a amizade e sim de mostrar a mudança ocorrida nesta ao longo dos tempos. Hoje em dia os indivíduos encaixados nas categorias a cima são chamados de colegas, sendo o dito "amigo" uma pessoa muito difícil de se encontrar, em certas vezes impossível.
