quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Verdadeira Face.

Todos sabem como andam os ares do Rio de Janeiro, todo mundo está acompanhando uma verdadeira guerra civil pela televisão, algo que chamam de "Tropa de Elite 3". E muitos perguntam o porquê desse clima de tensão e como o poder do tráfico chegou tão longe. A resposta é simples, foi uma mistura de fatores, o primeiro foi a incompetência de governos anteriores, como o de Leonel Brizola que proibiu a entrada da polícia em favelas fluminenses e o fato de nós nos acostumarmos à violência no Rio de Janeiro, de termos deixado isso virar uma característica da cidade , como se a violência e o tráfico de droga fosse carioca da gema.
Sinto informar que o problema tem uma extensão bem maior, que não é único e exclusivamente do Rio de Janeiro e sim de todo o Brasil, pois se formos parar para analisar tudo é uma questão de carência, carência de atitudes que não somente remediassem, carência de eleitores conscientes, carência de uma polícia preparada, carência de políticos dignos e uma infinidade de outras coisas.
Por isso que eu peço que você pare e analise essa fotografia. Ela simboliza um Brasil que não passa de uma criança com uma arma na cabeça pronta para disparar, um país que vive aguentando o que o destroi, desde os portugueses nos saqueando ouro, café, especiarias, até a corrupção que é tão onipresente no nosso congresso. E o que mais me deixa perplexo é o quanto não estamos perto de tirar essa arma da cabeça desse menino. Não podemos nos deixar iludir pelo fato de nossa economia estar quase de primeiro mundo, por sediarmos a Copa do Mundo e as Olimpíadas que, aliás, será nessa cidade assolada pelo clima de guerrilha. Por que a cada voto consciente, a cada cobrança que fazemos aos nossos representantes, a cada vez que exigimos um regime de uma educação superior nós convencemos essa criança a não apertar o gatilho.

E até quando esse gatilho vai aguentar não se deixar apertar? Até quando essa criança permanecerá viva? Isso eu realmente não sei.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Bullying, uma outra abordagem.


O bullying é um assunto que estorou nos últimos anos, nas alas pedagógicas, na mídia e até mesmo nas escolas entre os estudantes. Está sendo tratado com muita insistência e até mesmo famosos como Justin Bieber se engajaram na campanha. A intenção é sempre boa, mas até que ponto sabem tratar esse assunto? Até que ponto propagandas, palestras, workshops vão solucionar o problema? E o que se assimila de campanhas teóricas?
Há várias perguntas a se fazer porque há falhas no modo de se abordar o assunto. A primeira falha vem do fato de internacionalizar essa palavra e não a traduzir devidamente na palavra que lhe cabe: o termo bullying vem da palavra "valentão" em inglês e quer dizer violência física e psicológica praticada intencionalmente e repetidamente contra pessoas incapazes de se defender, tanto por um agressor ou por um grupo, que pode também estar sofrendo o mesmo. O bullying não é só na escola, local onde acontece na maioria das vezes, mas na própria casa, na rua e nos lugares onde a vítima costuma frequentar. Geralmente se estende pela internet, em sites de relacionamentos, em blogs, em canais de vídeos e em diversos campos online.
O maior erro na abordagem do bullying é tratá-lo como ações momentâneas singulares. O bullying é um vivência de humilhações num ambiente em que a vítima é obrigada a frequentar e que estas, ao não saberem reagir corretamente, se calam em meio disso e começam a ter déficit de atenção, perder confiança no que é e no que faz, perder a noção do convívio social, desenvolver depressão e muitas outras coisas que elas vão carregar para o resto da vida.
Quando um país tem um alto índice de mortes por acidente de trânsito e quando este é ocasionado por motoristas embriagados, como é que este país reage? Com aumentos de multas, de pontos perdidos na carteira e na diminuição da tolerância do álcool no organismo do motorista e prisão para os que estiverem embriagados. Ou seja, aumenta-se a punição para tal infração acarretadora de terríveis consequências. Por que não fazer o mesmo com uma situação igualmente perigosa? Um jovem de 19 anos nos EUA foi encontrado morto depois que um vídeo dele tendo relações com outro homem circulou na internet e este jovem não suportou a humilhação e se matou. E o que aconteceu com os alunos da faculdade que publicaram o vídeo? Bem, estão vendo se eles vão ser expulsos.
Eu, como ocasional vítima de bullying, sim...ocasional, porque eu não deixava me humilhar sem fazer nada, eu tive sorte de saber reagir diferente do comum e aprender a me impor, o que não cessou, mas diminuiu. Porém, via os famosos "valentões" muitas vezes não serem nem chamados atenção e quando eram, sofriam leves punições como recreios confiscados, advertências e outras besteiras que não consertam a má ação de aluno nenhum. Humildemente, acho que a maior reação que pais, escola e até mesmo o governo deve ter com respeito ao bullyng é a união de forças e a devida punição para qualquer um que o pratique, seja na escola, na internet, na rua. E principalmente, a educação dada pelos pais em casa, que forma a personalidade do filho.
E para vocês que acham que uns tapinhas na escola ensinam a ficar mais "esperto", pesquisem mais, veja a dimensão desses "tapinhas" e ensinem seu filho a respeitar a qualquer um, seja como e quem for. Porque disso, todos são dignos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ignorar, Algo Mais Sutil Do Que Imaginávamos.



Somos ou o fazemos, na maioria, sem darmos conta, por mais que abominemos o fato, o cometemos e mais: o repetimos. Deixamos alguém absorto num mundo de uma mente inilegível, de um coração furtivo que por mais que dane-se a bater não é escutado, não é notado, não é de ciência alguma.
Ao menor gesto ou palavra e até mesmo sua ausência, remetemos quem gostamos, ou não, ao mais completo "modo mudo". E o motivo de tantos insidentes como este é simplesmente a falta de tato, pois o ser humano é feito de pequenas particularidades que, apesar do tamanho, são significativas e quando não levadas em consideração começam a anular a simples real presença evidente de quem quer que seja.
Assim com o mundo dando menos valor ao ser humano e esquecendo completamente a necessidade mínima que cada um tem de receber, vamos atropelando pessoas, apertanto o botão "mute" e calando aquilo que não nos interessa. E o pior vem agora, calamos também aqueles que gostamos, deixamos de ouví-los, e aí quando damos por sua falta o pior já aconteceu.
Mas felizmente, ignorar alguém não é um quadro irreversível, podemos voltar a ouví-los, é só darmos atenção às suas particularidades de modo sincero. E é importante que fique claro, não necessitamos viver pisando em ovos para não ignorar as pessoas que gostamos. Ouvir, notar, importar-se é algo natural que surge para com a pessoa que queremos bem e o próprio signficado dessa palavra já é bem esclarecedor. Então vamos dar mais lidas no dicionário e perceber se estamos de acordo com o verdadeiro intúito da palavra, e ao vê-la vocês se daram conta de todo a coerência desse texto:



IGNORAR
(ig-no-rar)
v.t.

Não saber, não conhecer: a ninguém é permitido ignorar a lei.

Não conhecer por experiência; não praticar: ignorar a desgraça, a mentira.

v. pr.

Desconhecer-se a si próprio.

Fonte: www.diconarioweb.com.br

sábado, 3 de julho de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Para Dulce, sem exageros ou inverdades.

Inegavelmente a melhor companhia.
Incontestavelmente meu diário, minha fonte de confiança.
Insuportavelmente teimosa, porém inevitavelmente justa e experiente.
Impecavelmente inteligente e inconscientemente sábia.
Incontrolavelmente e ilimitadamente minha parceria gastronômica.
Inocentemente sincera, porém impressionantemente sagaz.
Implacavelmente maquiavélica, mas indescritivelmente generosa.
Intencionalmente cúmplice.
Irrevogavelmente a melhor especialista em charadas e mistérios.
Interessantemente linda e indiscutivelmente mais linda ainda por dentro.
Irredutivelmente a pessoa que ela é, porém inimaginavelmente divisível e flexível com quem ela gosta.
Incansavelmente defensora e inaceitavelmente furiosa, quando um amigo é magoado ou ofendido.
Intensamente exigente com as palavras, porém inacreditavelmente simples com suas expectativas.
INCONDICIONALMENTE minha melhor amiga.




Esse é o ângulo de visão que tenho sobre você, não que eu não veja seus defeitos e sim porque eles são minúsculos perto das suas qualidades, não que eu esteja te colocando no pedestal, mas sim no posto que é eternamente seu: o de minha melhor amiga.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CONQUISTAR



Isto é uma coisa que todos querem. A prova que deu certo, que valeu a pena.

Queremos todos crescer, queremos todos ser donos de nós mesmos, queremos todos só cumprir nossas próprias ordens e a CONQUISTA do nosso próprio dinheiro da nossa independência é aquilo que todos nós “JOVENS” desejamos e é isso que nós vamos conseguir.

Conquistar é quase uma função espontânea do ser humano, sendo que só conquistamos aquilo que realmente queremos, do contrário vem aquela frustração, o que é interessante, pois quanto mais fugimos dela, mais á encontramos e acabamos sem saber vivendo um ciclo, do querer, do batalhar, do obter ou o do se frustrar.

Por isso, lute, batalhe, guerreie, bata o pé, avance, mecha-se, corra, voe e conquiste sem medo de se esbarrar na frustração, porque ela é um ingrediente especial da evolução. E quando chegarmos no fim de nossas vidas, vamos dá valor a tudo o que CONQUISTAMOS. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.